segunda-feira, 24 de junho de 2013

PACTO PELA SAÚDE PÚBLICA

O problema da saúde pública está muito além de pintar UBS, de contratar médicos, de construir hospitais. O SUS é mundialmente conhecido como o melhor programa de saúde pública de todo o mundo, na teoria. Mas precisa levar o texto da Constituição e da Lei 8080/90 para a prática que, aliás, é literalmente lindo.


O SUS é pautado por princípios brilhantes, como a integralidade e a universalidade, porém, nem um pouco respeitados pela maioria de seus gestores.

Infelizmente há o errôneo entendimento de que para ser gestor de saúde precisa ser médico. Ledo engano. O médico defende a saúde privada. O gestor público precisa defender a saúde pública, e a atenção total aos seus usuários. Ou seja, são interesses completamente distintos. O médico não quer ver a saúde pública melhorar, pois ele deseja que o paciente vá até seu consultório e pague.


O orçamento da saúde é o maior que existe. E é justamente por isso que os desvios de verba, os rombos em cofres, as emissões de notas frias em aquisições, ocorrem com mais frequência nesta esfera.

Por outro lado, os servidores da saúde, em todas as esferas, são os menos valorizados. Diferente das Secretarias de Fazenda, por exemplo, cuja função é arrecadatória. Na saúde apenas há gastos. E quem disse que o Chefe do Executivo está preocupado com servidores que trabalham em esferas que só gastam?

Outro erro é identidade do gestor público. Saúde é ser humano. O erro causa a morte. Diferente das outras áreas. Portanto, o gestor público que não age com dignidade e humanidade, que tem nojo do usuário, que não se preocupa como ele vai ser tratado, deve ser banido do serviço público. A mesma coisa o médico que trata o paciente como se objeto fosse.

Este mesmo médico que age assim é aquele que trabalha 1 hora por dia e assina como se tivesse trabalho 12. É aquele que recebe tanta hora extra e plantão, que chega a ultrapassar o teto constitucional do Chefe do Executivo. Virou médico e virou bandido? Não, é o bandido que virou médico.

E a Ouvidoria? O órgão que deve estar mais próximo à população. Que não está lá para defender o ente público, mas sim, o usuário do serviço. O que normalmente não ocorre.

É, o problema é bem mais embaixo...

Por Ana Paula Grossi
Estudante do 5º ano de Direito na Unitoledo.

domingo, 23 de junho de 2013

*Inspirado em um texto lindo e corajoso da Duda Buarque. Postado por Helio Borba

Achei ótimo: já que o povo brasileiro quer mudanças vamos refletir sobre todas nossas necessidades O brasileiro se levantou contra toda essa corrupção e violência. Um senso de indignação generalizado, de já ter tolerado demais, apanhado demais. Mas se você foi à manifestação e usa carteirinha de estudante para ter meia-entrada, mas não é estudante, você é parte do problema. Você não tem moral para reclamar da corrupção deste país. O nome disso é hipocrisia. (Reclame mesmo assim, por favor, porque são dois problemas diferentes.) 
Se você joga bituca de cigarro no chão, você trata a cidade como o seu lixo particular. Mas a cidade é de todo mundo. As ruas estão nojentas e a culpa é sua. A manifestação é contra você. Se você fura fila de banco, de carro etc. A manifestação é contra você. Ah, você é ciclista, todo orgulhoso de ser sustentável, um carro a menos, menos trânsito e CO2. 
Você reclama da opressão do carro, mais forte, contra a bicicleta, o mais fraco. Mas você não para no sinal. Não respeita a faixa de pedestres. Você até anda na calçada, tornando-se o opressor do pedestre. Não se iluda: a manifestação é contra você. Você leva o cachorro para passear e não recolhe o coco. 
Ninguém admite, mas o resultado está aí: nossas calçadas são um mar de merda. Calçada não é a privada do seu totó. A manifestação é contra você.
 Você joga papel no chão, e não faltam desculpas para não fazer o que é certo. Essa merda de prefeitura que não instala lixeiras, né? Ou, saída de estádio, você toma uma cerveja e joga a lata por aí. Ah, todo mundo estava jogando. Depois vem o cara limpar. A responsabilidade não é do estado. É sua. E você, manifestante, não pode se esquivar a ela nos outros 364 dias da sua vida. A manifestação é contra você. Se você copia textos da internet, não indica a fonte e entrega ao professor dizendo que é de sua autoria... A manifestação é contra você. 
Você não cumprimenta o porteiro. Você exagera horrivelmente no perfume e invade o nariz do outro. Você dirige bêbado. Você põe um escapamento superbarulhento na sua moto, que dá para ouvir a quarteirões de distância, incomoda todo mundo e compra um capacete que ajuda a isolar o som. Você obriga todo mundo do ônibus a ouvir a sua música.
 Você suborna o guarda ou qualquer outro serviço público. Ou ainda, você escreve textos como este, apontando o dedo contra delitos que já cometeu ou ainda comete, achando que dedo em riste exime você da responsabilidade. A manifestação é contra você. Você é parte da violência. Você é parte da corrupção. Se você não mudar, o país não vai mudar. Mas não adianta todo mundo apenas demandar que “o poder” conserte as coisas. Quer mudar o país? Não esqueça de mudar a si mesmo, e pagar o preço da mudança, como um adulto. Então, vai pra rua, que estava na hora. Mas não esquece: A manifestação é contra você.

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Reflexão

Jovem líder do Movimento Passe Livre afirmou que questões como saúde, educação não estavam na pauta do movimento.


Por Silvana Paupitz
Professora de História da escola pública.

Foto: Nós temos muito mais a dizer e você?


Hoje, um jovem líder do Movimento Passe Livre foi a TV Globo, Jornal Hoje e, disse com todas as letras que a única bandeira por eles levantada foi a do não aumento das passagens de ônibus. Os vinte centavos.  “A partir do momento que atingimos o nosso objetivo não temos mais porque continuarmos com as manifestações”. Assim disse o jovem que me descuidei em anotar o nome. Lamentável! E quando lhe perguntado sobre as outras reivindicações bem como; fim da corrupção, melhores condições de saúde, educação etc, o jovem líder afirmou que estas questões não faziam parte do Movimento Passe livre.

Jovens inflamados foram às ruas aderirem ao movimento erguendo bandeiras diversas e abraçando a causa do “apartidarismo”, se bem que não sei se posso nominar causa, a partir do momento que se dizem sem partido!  É bom lembrar que no momento que um grupo de pessoas tomam decisões e manifestam desejos pacificamente ou através da luta armada ,já não mais é possível considerar-se neutro, naturalmente tomam um partido! Toda manifestação é legítima e democrática desde que não venha acompanhada de vandalismo e anarquia, digo anarquia, não confundir com Anarquismo. Tornou-se anarquia a partir do momento que não se nomeia uma causa exata e tentam esses grupos não tomar partido, ora se não tomo partido, alguém vai tomar por mim, ou seja, os vândalos. Vale lembrar também que quem não gosta de partido é a Ditadura!
 Tenho tentado alertar jovens do meu convívio a abraçar uma causa, um ideal e manifestar sim, por aquilo que acreditar ser o melhor e tomar um partido, seja ele qual for, desde que acredite.  Sempre os alertando para o cuidado de não se tornarem marionetes nas mãos de pessoas ou grupos com interesses particulares e não coletivos.

 Nas redes sociais, pude acompanhar outros jovens inflamados abraçando causas e levantando bandeiras como também grupos mais preocupados com poses para fotos a serem postadas imediatamente nas redes sociais como instagran ou facebook.  Naturalmente não necessitam de SUS e não estudam em escolas públicas. Não os condeno.

Por ser clara em minhas convicções e acreditar que esse movimento “apartidário” foi iniciado por uma burguesia afastada do poder a uns bons anos, fui bastante rechaçada na mesma rede social ao qual expus meu entendimento através do seguinte texto; Os cabeças dessa manifestação são os mesmos que estiveram no poder no período de redemocratização no qual vivi todos os planos econômicos que hoje estão nos livros didáticos. (Muitos do meu atual convívio nem sonhavam nascer. Que bom! Não têm noção do quanto de liberdade e oportunidades possuem!) Todos, os planos, garanto, voltados para a classe média alta, pós período militar e, esse movimento que se diz "apartidário" que cresce e depreda o Brasil a cada dia, tem como líder essa burguesia retrógrada e conservadora. Dêem lhes poder e todos os nossos direitos arduamente conquistados legitimamente irão para o esgoto. A partir do momento que leio na folha de São Paulo (jornal conservador) que uma pecuarista está levantando a bandeira dos índios e dos pecuaristas ao mesmo tempo, é me manipular e me chamar de ignorante. Não condeno ninguém em hipótese alguma. Todo o Direito de manifestação é extremamente democrático, mas não acredito em causa burguesa “apartidária”.

Talvez não tenha sido compreendida, mas o que mais me magoa é ver meu Brasil amanhecer agonizando; mortes, feridos, saques, roubos, danos ao patrimônio público e privado. Quem paga a conta? De onde vai sair o dinheiro? Eu pago a conta, o operário brasileiro paga a conta, o cidadão de bem paga a conta. O dinheiro vai sair do meu e do seu suor sagrado. Além dos supostos vilões estádios, Copa das Confederações e do Mundo que esse movimento “apartidário” alega ser um prejuízo incomensurável aos cofres públicos levamos de “lambuja” a reconstrução do que foi danificado Brasil afora. Dá pra se orgulhar?  Não.  Orgulharia-me e muito se houvesse de fato uma bandeira com nome, endereço e telefone. Rogo aos céus de todo o meu coração que eu esteja completamente errada e que os frutos serão bons, maduros e suculentos por toda eternidade!


EU APOIO A PRESIDENTA DILMA CONTRA A TENTATIVA DE GOLPE DE SETORES DA ELITE BURGUESA DO BRASIL


EU APOIO A PRESIDENTA DILMA CONTRA A TENTATIVA DE GOLPE DE SETORES DA ELITE BURGUESA DO BRASIL

quinta-feira, 20 de junho de 2013








Lançamento do Manifesto (abaixo e em anexo) do Movimento Estratégico pelo Estado Laico (MEEL)



Dia: 20 de junho, quinta-feira
Horário: 9:30
Local: Auditório do Conselho Federal de Psicologia (CFP)
SAF Sul, Quadra 2, Bloco B – Edifício Via Office – Brasília-DF


Horário: 14:30
Local: Auditório do Conselho Superior do Ministério Público Federal - Procuradoria Geral da República
SAF Sul, Quadra 4, Conjunto C, Bloco A – Cobertura – Brasília-DF





Manifesto do Movimento Estratégico pelo Estado Laico (MEEL)

Brasília, 20 de junho de 2013 



O Brasil vive hoje uma grande ameaça para a garantia de uma vida com dignidade e sem discriminação para todos/as os/as brasileiros/as, chamada fundamentalismo religioso. Após longo processo histórico que culminou em uma sociedade diversa e plural, vivemos um contexto de retrocesso e obscurantismo que ameaça um princípio democrático estruturante de nossa Constituição Federal: a laicidade do Estado.

Buscando contribuir para garantir que as decisões sobre a legislação, políticas e serviços públicos sejam baseadas em evidências e não em crenças religiosas de qualquer natureza, o Movimento Estratégico pelo Estado Laico - MEEL foi criado para somar-se aos esforços nacionais em prol da garantia da laicidade do Estado brasileiro e dos direitos humanos.

O Brasil é um Estado Laico, no qual não há nenhuma religião oficial. Um Estado laico não é um Estado ateu, plurirreligioso ou intolerante às liberdades religiosas. Em um Estado laico, não há nem perseguição religiosa nem favorecimento das religiões. É exatamente a laicidade do Estado que garante a liberdade religiosa e de crença de cada cidadão e cidadã. Em um Estado laico, os órgãos públicos devem ser neutros em matéria religiosa. Isso não significa que quem os integra não possa professar suas crenças individualmente ou com suas famílias e tampouco que sua liberdade de expressão possa ser cerceada. Significa apenas que sua atuação profissional não deve se pautar pelas suas crenças religiosas.

Assim, o objetivo do MEEL é defender o fim da crescente hegemonia religiosa que hoje tem fortemente influenciado a formulação e a execução das políticas públicas, assim como tem causado grandes retrocessos nas propostas do poder legislativo no Brasil. Há uma perversidade daqueles/as que em nome de uma determinada religião imprimem conceitos de bem-estar social atrelado ao funcionamento de políticas públicas, atacando direitos conquistados por grupos historicamente discriminados.

O crescimento do fundamentalismo religioso está se conformando em um projeto de poder obscurantista, de tendência fascista, que precisa ser combatido pelas forças progressistas e democráticas desse país. Um projeto de poder que estabelece a hierarquização humana: alguns podem amar, outros não; alguns podem ter direitos, outros não.

Esse projeto tem sido pautado por representantes religiosos e fundamentalistas no Congresso Nacional, em outras casas legislativas e em órgãos do executivo e do judiciário que não atuam de forma ética, desrespeitando a laicidade do Estado. O acesso desses grupos ao poder político é decorrência do aumento de seu poder econômico (alimentado por imunidades tributárias, recursos públicos e pela comercialização da fé) e do poder midiático, por meio de concessões públicas de rádio e TV.

A principal agenda desses grupos é reverter e impedir avanços dos direitos humanos das mulheres; de gays, lésbicas, bissexuais, transexuais e travestis (LGBT); da população negra e de adeptos das religiões afro-brasileiras, assim como, têm buscado estabelecer políticas repressivas e higienistas no campo das drogas.

O MEEL também questiona os partidos e políticos tradicionais, que baseados em uma visão eleitoreira, de curto prazo, que visa à conquista e manutenção do poder, têm rifado, em troca de apoio, a agenda de garantia de direitos humanos de grupos e minorias para os fundamentalistas religiosos. Essas alianças têm impedido a discussão sobre homofobia e sexismo nas escolas e na sociedade; têm permitido o avanço de projetos de Lei, tal qual a criação da "bolsa estupro"; impendem abordagens de direitos humanos na política de DST e AIDS; dificultam a implementação do ensino da histórica africana e indígena nas escolas; pressionam pelo financiamento de comunidades terapêuticas religiosas para tratamento de viciados em crack, sem estrutura adequada e sem profissionalismo; estimulam discursos de ódio e intolerância contra a comunidade LGBT e profissionais do sexo.

Na falta de mediação dentro do sistema político-partidário, os grupos fundamentalistas e machistas vêm monopolizando o debate sobre esses temas no Legislativo, com discursos públicos racistas, homofóbicos e sexistas que seriam impensáveis no Brasil há 10 anos atrás, gerando desinformação, contribuindo com o aumento dos crimes de ódio, com a discriminação, pavimentando um horizonte de retrocesso e intolerância.

Vivemos um momento de grande retrocesso e é preciso somar esforços e reagir. O MEEL conclama todas as organizações, movimentos sociais, cidadãos e cidadãs comprometidos em construir uma sociedade democrática e inclusiva, baseada nos direitos humanos, no combate ao racismo, machismo, homofobia e todas as formas de discriminação e intolerância; comprometidos com a justiça social, pluralidade, diversidade, sustentabilidade e felicidade; comprometidas com a liberdade e alteridade inerente a todo ser humano que venham construir o Movimento Estratégico pelo Estado Laico - MEEL.

Direitos Humanos e Laicidade Já!

Que as políticas públicas sejam pautadas pela Constituição Federal!

Que os agentes públicos ajam de acordo com a ética pública republicana e não religiosa!

Pela Liberdade de ser quem somos!

quarta-feira, 19 de junho de 2013

18/06/2013 - 08h00

Manifestantes classe A se reúnem no shopping Iguatemi antes de ato

ROBERTO DE OLIVEIRA
DE SÃO PAULO

Tradicional templo do consumo de luxo AAA, o shopping Iguatemi, na zona oeste paulistana, teve nesta segunda-feira (17) seu dia de "base de apoio" a manifestantes "prime".


Por volta das 16h, enquanto o Iguatemi montava uma "barricada", com duas camionetes nas entradas principais e uma barreira com ao menos 30 seguranças, lá dentro, a "concentração" dos participantes rolava no estacionamento, na praça de alimentação e nos cafezinhos.



De óculos de mergulho pendurados no pescoço, a produtora de eventos Andréa Sarubbi, 46, veio de Alphaville participar do protesto.

Deixou o carro no estacionamento do shopping e foi esperar por um grupo de dez amigas no The Coffee Shop, na entrada principal da avenida Brigadeiro Faria Lima.
"Somos manifestantes chiques", brincou. "Não uso ônibus, mas minha parceira do lar usa. É pela voz do povo, ou seja, nossa voz, que o movimento ganha força", disse.

Ao seu lado, a treinadora intercultural Sylvia Beatriz, 49, óculos de natação do filho no pescoço, passava as coordenadas pelo iPhone às amigas. "Antes, achei que fosse um movimento de `esquerdóides', mas ganhou uma adesão incrível. Tem muitos filhos das minhas amigas aqui no protesto."

Nem o pescoço engessado --por conta de uma cirurgia na hérnia cervical-- deixou a psicóloga Denise Goulart Penteado, 53, em casa.

Moradora de Perdizes, ela também estacionou seu carro no shopping e seguiu para a passeata. "Não pretendo ficar no meio da multidão", avisou. "Mas não dava para ficar em casa diante de uma causa que ganhou repercussão mundial", disse ela.

Frequentadora do Iguatemi há tempos, a aposentada Elaine Del Matto, 57, estava surpresa com a operação "blindagem" do shopping. "Nunca vi isso antes." Ela levou a filha, Lígia, 22, para o manifestação, mas preferiu passear pelo shopping, onde o carro estava estacionado, aos invés de encarar a multidão lá fora. "Não tenho mais condições físicas para isso."

Ao lado da famosa joalheria Tiffany & Co, a pecuarista Teresa Cristina Vendramini, 50, encontrou-se com um grupo de amigos. Ela dirigiu por seis horas de sua fazenda em Adamantina (578 km a noroeste de SP) até a capital.

Veio por causa da manifestação. "Não dá para ser omisso. O protesto é um alento, um suspiro", disse ela. "É óbvio que não se trata de uma discussão de R$ 0,20."

Teresa Cristina disse que ali ela representava dois segmentos: o de pecuaristas e o de índios. "Na expectativa de que o governo discuta de forma mais séria e justa essa questão. É isso que quero representar aqui." E lá foram eles para a manifestação.
Às 18h20, as portas desceram. Muitas lojas fecharam.

Teve consumidor que não curtiu ficar "trancado". "Que horas vou sair daqui?", questionava a advogada Danila Roldão, 27, de Uberlândia, enquanto os manifestantes gritavam lá fora: "Oh, oh, oh, o Iguatemi fechouuu".

Danila tinha levado a amiga, a comerciária Cynara Ribeiro, 31, de Goiânia, para conhecer o Iguatemi. "Todos os meus parentes estão me ligando preocupados. Vi funcionários com medo e muitos irem embora", disse Cynara.

"Estou com raiva. Não quero ficar aqui presa. Não vejo ninguém protestando contra o aumento da cerveja. Não acho justo quando atropelam o meu direto de ir e vir."
Minutos depois, elas foram avisadas que a saída pela rua Angelina Maffei Vita estava liberada. Às 20h44, as duas portas principais da Faria Lima se abriram novamente.


sexta-feira, 7 de junho de 2013

Artistas e Arteiros da professora Silvana Paupitz.

Alunos do 6º ano do Ensino Fundamental da professora Silvana Paupitz após ter estudado, pesquisado e realizados atividades em sala de aula sobre pintura rupestre e outra fontes históricas realizaram hoje, dia 5 de junho, dia do Meio Ambiente e Ecologia criado pela ONU em 1972, atividades usando materiais alternativos bem como; carvão, urucum, cal, sumo de beterraba e reutilização de papel tipo pardo. Encerrando as atividades, os alunos organizaram um painel objetivo a multiplicação do conhecimento. 







Arte Rupestre é o mais antigo tipo de arte da história. Esse tipo de arte teve início no período Paleolítico Superior. A arte rupestre é encontrada em todos os continentes.

estudo da arte rupestre favoreceu o conhecimento de pesquisadores em relação aos hábitos dos povos da antiguidade e a sua cultura. As matérias primas utilizadas para a expressão artística dos povos da antiguidade eram: pedras, ossos e sangue de animais. O sangue, assim como o extrato de folhas de árvores era utilizado para tingir. Silhuetas de mão e pés, portanto, devem ser as mais primitivas expressões artísticas.

As principais obras eram desenhos e pinturas, tendo como tela as paredes e tetos de cavernas. Eram representados, principalmente, animais selvagens, linhas, círculos e espirais. Seres humanos eram mais representados em situações de caça. Ossos, pedras e madeiras eram utilizados em esculturas.

A idéia de que a arte rupestre é obra dos homens pré-históricos foi aceita por especialistas apenas em 1902.
Na América, além da arte rupestre pré-histórica, é encontrada a arte chamada de pré-colombiana, fruto do trabalho de astecas, maias e incas. São esculturas, pinturas, e grandes templos construídos com pedras.

No território brasileiro existem vários sítios de arte rupestre pré-histórica. Existem pesquisadores que defendem a tese de que a arte rupestre, no Brasil, não seria obra dos índios, e sim de gregos, vikings ou fenícios que teriam passado por aqui. O maior sítio brasileiro de arte rupestre fica no estado do Piauí, precisamente na Serra da Capivara.

No Brasil, os desenhos de diferentes épocas sugerem rituais, cenas de sexo, animais, cenas de luta ou mesmo representações geométricas. Estudos têm apontado a possibilidade de alguns desenhos representarem algumas noções de astronomia.

A arte rupestre brasileira, diferente do que ocorre em outros países, não é preservada devidamente. Apesar de tratar-se de um patrimônio histórico (ou pré-histórico) o descuido, queimadas, a ação de empresas de mineração, e as depredações típicas de turistas (como carregar lembranças) e dos pichadores (vândalos), é uma ameaça a esse patrimônio de valor inestimável.

 Fonte de pesquisa; http://www.infoescola.com/artes/arte-rupestre/


 
   
Painel organizado pelos alunos do 6º no com orientação da professora Silvana Paupitz. 



quarta-feira, 5 de junho de 2013

Para foto jornalismo e outros eventos contato;



Confira abaixo algumas fotos de Yago Monteiro









   



























Alunos da professora Silvana Paupitz desenvolvem atividades envolvendo o desmatamento e desrespeito com as árvores de Araçatuba.

Entrevista com: Selma Carvalho Rico
Por Bruno, Camila,Talita, Marcela e Bianca

Qual a situação de Araçatuba em relação  as podas de árvores ? : 

Olha eu penso que em qualquer cidade onde a população não tem conscientização do que pode plantar e do que não pode, já é um estado critico. Você tem que aprender a fazer a poda corretamente, para poder  induzir a forma que a árvore vai crescer como aquele trabalho que a igreja messiânica faz de induzir o bonsai (pequena árvore japonesa que tem seu tronco torto) onde ele pode estar indo para cá e para lá. 

Mas o mais importante que as pessoas têm que saber, é que do lado que tem fio você não pode estar plantando árvores grandes, porque assim vai ter que  podar o resto da vida, e árvores grandes não são para ser podadas, principalmente porque isso vai reduzir o tempo de vida delas e será mais fácil de adoecer principalmente pelo excesso de cupim que tem em Araçatuba.Tem também aquela  poda que está totalmente errada onde a árvore fica em forma de forquilha (forma em Y), pois quando ela crescer ficará muito pesado para os lados, e na primeira chuva forte um galho poderá cair para lados opostos.

Existem leis contra corte excessivo ou envenenamento? E a fiscalização de Araçatuba está funcionando? :

  Existe sim, uma multa de R$250,00  para quem faz o corte incorreto ,que é tirar 90% das folhas e galhos de uma árvore deixando apenas seus galhos mais grosso, provocando o apodrecimento dessas árvores. Carroceiros que fazem poda precisam ter uma licença para estar podando. No casso do envenenamento é pena de cadeia para o culpado ,eu acredito que o envenenamento é para espantar os passarinhos ou por causa das folhas que tem que ser varridas diariamente.Primeiro entra em questão  as  andorinhas são urbanas, temos que aprender a conviver com elas ,pois  gostam de luz para se proteger dos predadores. A fiscalização existe sim, mais não temos profissionais capacitados nesta área, principalmente porque até  provarmos que aquele indivíduo  tem uma árvore envenenada em frente a sua casa, e o acusador precisa de uma testemunha ocular, um vídeo ou foto  porque as vezes nem foi o morador acusado que  envenenou e sim o vizinho ou qualquer outra pessoa.
(...) outra coisa interessante é o problema do asfalto em Araçatuba tem haver com a arborização da cidade. Muitas ruas têm apenas palmeiras e árvores rasteiras (arbustos). Primeiro; palmeira não oferece sombra e sim atrai maritacas e segundo; sem esta sombra o asfalto esquenta e vai se desgastando(...).

Como se deve plantar uma árvore grande  corretamente? 

De acordo com Selma;

Acima de tudo se for uma árvore que cresça bastante, como o ipê não pode ser plantado embaixo de fios elétricos!

 Deve se abrir um buraco na terra de 1m por 1m, em seguida tampar com adubo (humos) e terra fofa, em seguida abrir um novo buraco naquele mesmo que foi tampado, só que agora o suficiente para colocar a muda da árvore, coloque a muda e cubra suas raízes com mais terra fofa e adubo. Isso irá fazer com que a planta cresça mais forte e rapidamente, pois ali ela terá mais facilidade para obter a proteína necessária para o seu desenvolvimento por pelo menos 3 anos. 
Diferente de muitas pessoas que fazem um buraquinho e colocam a muda depois cimentam em volta. É a mesma coisa que dar um sapato 36 para alguém que calça 44, é claro que ele não irá conseguir andar e acontece o mesmo com a planta.

História e origem das festa juninas.

Na época da colonização do Brasil, após o ano de 1500, os portugueses introduziram em nosso país muitas características da cultura europeia, como as festas juninas.
Mas o surgimento dessas festas foi no período pré-gregoriano, como uma festa pagã em comemoração à grande fertilidade da terra, às boas colheitas, na época em que denominaram de solstício de verão. Essas comemorações também aconteciam no dia 24 de junho, para nós, dia de São João.

Essas festas eram conhecidas como Joaninas e receberam esse nome para homenagear João Batista, primo de Jesus, que, segundo as escrituras bíblicas, gostava de batizar as pessoas, purificando-as para a vinda de Jesus.
Assim, passou a ser uma comemoração da igreja católica, onde homenageiam três santos: no dia 13 a festa é para Santo Antônio; no dia 24, para São João; e no dia 29, para São Pedro.
Os negros e os índios que viviam no Brasil não tiveram dificuldade em se adaptar às festas juninas, pois são muito parecidas com as de suas culturas.

Aos poucos, as festas juninas foram sendo difundidas em todo o território do Brasil, mas foi no nordeste que se enraizou, tornando-se forte na nossa cultura. Nessa região, as comemorações são bem acirradas – duram um mês, e são realizados vários concursos para eleger os melhores grupos que dançam a quadrilha. Além disso, proporcionam uma grande movimentação de turistas em seus Estados, aumentando as rendas da região.
Com o passar dos anos, as festas juninas ganharam outros símbolos característicos. Como é realizada num mês mais frio, enormes fogueiras passaram a ser acesas para que as pessoas se aquecessem em seu redor. Várias brincadeiras entraram para a festa, como o pau de sebo, o correio elegante, os fogos de artifício, o casamento na roça, entre outros, com o intuito de animar ainda mais a festividade.
As comidas típicas dessa festa tornaram-se presentes em razão das boas colheitas na safra de milho. Com esse cereal são desenvolvidas várias receitas, como bolos, caldos, pamonhas, bolinhos fritos, curau, pipoca, milho cozido, canjica, dentre outros.
Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola


Origem das Quadrilhas Juninas




Os estudos colocam a dança de quadrilha teve origem na Inglaterra, por volta dos séculos XIII e XIV. A guerra dos Cem Anos entre França e Inglaterra, serviu também para promover uma transferência cultural entre esses países. A França adotou a quadrilha e levou-a para os palácios, tornando-a assim uma dança nobre.

Rapidamente se espalhou por toda a Europa, sendo assim uma dança presente em todas as festividades da nobreza. A quadrilha chegou ao Brasil no século XIX, com a vinda da Corte Real portuguesa. Rapidamente essa dança de salão, típica da nobreza, caiu nas graças do nosso povo animado e festeiro. É importante lembrar que a quadrilha é uma dança característica dos caipiras, pessoas que moram na roça e têm costumes muito pitorescos.

Hoje, porém , a dança apresenta marcação alternadamente , em português e francês macarrônico e mesmo em francês e linguagem sertaneja , utilizando expressões como: "Balancê" que quer dizer Balancer ,significando que todos os participante devem dançar balançando em seus lugares ,pares desligados."Cumprimenta vis-a-vis.Avan. tú", que quer dizer avançar para o centro a fim de cumprimentar com acêno de cabeça. "Anarriér",que quer dizer voltar aos seus lugares. 
Em 1952 foram apresentadas, simultaneamente, 20 quadrilhas pelo" Baile do Poço " o que demonstrava o quanto este gênero era apreciado
aqui no Brasil.Os compositores brasileiros tomaram gosto pelo gênero e hoje em dia as quadrilhas possuem características bem nacionais.

A DANÇA DA QUADRILHA: A quadrilha é dançada em homenagem aos santos juninos ( Santo Antônio, São João e São Pedro ) e para agradecer as boas colheitas na roça. Tal festejo é importante pois o homem do campo é muito religioso, devoto e respeitoso a Deus. Dançar, comemorar e agradecer.Em quase todo o Brasil, a quadrilha é dançada por um número par de casais e a quantidade de participantes da dança é determinada pelo tamanho do espaço que se tem para dançar. A quadrilha é comandada por um marcador, que orienta os casais, usando palavras afrancesadas e portuguesas. Existem diversas marcações para uma quadrilha e, a cada ano, vão surgindo novos comandos, baseados nos acontecimentos nacionais e na criatividade dos grupos e marcadores.