domingo, 2 de novembro de 2014

SAWABONA!!!
Há uma "tribo" africana que tem um costume muito bonito.

Quando alguém faz algo prejudicial e errado, eles levam a pessoa para o centro da aldeia, e toda a tribo vem e o rodeia. Durante dois dias, eles vão dizer ao homem todas as coisas boas que ele já fez.

A tribo acredita que cada ser humano vem ao mundo como um ser bom. Cada um de nós desejando segurança, amor, paz, felicidade. Mas às vezes, na busca dessas coisas, as pessoas cometem erros.

A comunidade enxerga aqueles erros como um grito de socorro.

Eles se unem então para erguê-lo, para reconectá-lo com sua verdadeira natureza, para lembrá-lo quem ele realmente é, até que ele se lembre totalmente da verdade da qual ele tinha se desconectado temporariamente: "Eu sou bom".
Sawabona Shikoba!
SAWABONA é um cumprimento usado na África do Sul e quer dizer:
 “Eu te respeito, eu te valorizo. Você é importante pra mim"
Em resposta as pessoas dizem SHIKOBA,que é:
"Então, eu existo pra você"



Oração Celta

Que despertes para o mistério de estar aqui e compreendas a silenciosa imensidão da tua presença.
Que tenhas alegria e paz no templo dos teus sentidos.
Que recebas grande encorajamento quando novas fronteiras acenam.
Que respondas ao chamado do teu Dom e encontre a coragem para seguir-lhe o caminho.
Que a chama da raiva te liberte da falsidade.
Que o ardor do coração mantenha a tua presença flamejante e que a ansiedade jamais te ronde.
Que a tua dignidade exterior reflita uma dignidade interior da alma.
Que tenhas vagar para celebrar os milagres silenciosos que não buscam atenção.
Que sejas consolado na simetria secreta da tua alma.
Que sintas cada dia como uma dádiva sagrada tecida em torno do cerne do assombro.
Que sejas abençoado nos Nomes Sagrados daqueles que suportam a nossa dor pela montanha da transfiguração acima.
Que conheças o suave abrigo e a graça restauradora quando fores chamado a resistir na morada da dor.
Que os pontos de escuridão no teu íntimo se voltem na direção da luz.
Que te seja concedida a sabedoria de evitar a falsa resistência e, quando o sofrimento bater à porta da tua vida, sejas capaz de lhe vislumbrar a dádiva oculta.
Que sejas capaz de enxergar os frutos do sofrimento.
Que a memória te abençoe e te abrigue com a arduamente obtida luz do esforço passado, que isso te dê confiança e segurança.
Que uma janela de luz sempre te surpreenda.
Que a graça da transfiguração te cure as feridas.
Que saibas que, embora a tempestade possa rugir, nem um fio do teu cabelo será magoado.''
(Textos extraídos do livro “Ecos Eternos” de John O’Donohue;)


domingo, 26 de outubro de 2014

Lagoa das Flores foi aterrada com entulhos da demolição da antiga Igreja Matriz

A professora Silva A.Santos Paupitz escreveu o artigo abaixo, sob o título "Lagoa das Flores - lenda urbana", que foi postado neste blog no dia 22/10/2010. Houve um prefeito, que Deus o tenha, mandou aterrar a Lagoa das Flores e jogar o entulho da demolição da Igreja Matriz de Araçatuba, hoje Catedral Nossa Senhora Aparecida. 

Diz a lenda que enquanto tiver um caco da velha igreja na Lagoa da Flores, aquele lugar será amaldiçoado. As enchentes continuarão assolando seus moradores ao redor.

Na verdade, a grande maldição (ou burrice administrativa) foi aterrar a lagoa e autorizar loteamento na sua margem nos velhos tempos, quando nem se falava em meio ambiente, tirando o espaço da água. 

Tenho certeza de que o prefeito Cido Sério retirará o último caco da Igreja Matriz daquele lugar para que o martírio cesse. As escavações por parte da Prefeitura foram feitas e não terminaramHaverá no local uma bonita área de lazer. 

Antiga igreja matriz N.S. Aparecida
Demolida para construir um templo de
arquitetura moderna - o disco voador 
Silvana A. Santos Paupitz*


Há mais ou menos cinco anos moro nas proximidades da tão polêmica Lagoa das Flores, e lamentavelmente esse nome não lhes faz justiça! Sendo assim, portanto parte da minha realidade é parte da Lagoa que tem sido
objeto de meus estudos e projetos desenvolvidos com alunos da Unidade Escolar José Augusto Lopes Borges, Araçatuba-SP.  

Vítima de enchente
Lagoa das Flores de Araçatuba-SP


Na busca do histórico do local referido, percebi uma forte ligação desta parte da natureza com a derrubada e destituição da igreja de Santo Onofre que sustentava com orgulho o título de padroeiro da cidade e para alguns,
lamentavelmente, conhecido por proteger bêbados e prostitutas.  Sobre seus destroços construíram uma suntuosa catedral homenageando uma santa de altíssimo valor, Nossa Senhora Aparecida. Por favor, não me
entendam mal, nada tenho contra os santos e as santas, sou contra atitudes arbitrárias, e como diziam os “antigos”, desvestir um santo para vestir o outro... 



Conta à história que um representante da Igreja Católica ordenou a construção da nova igreja, mas que fosse conservada em seu interior uma pequena relíquia da antiga igreja daquele santo não muito “católico”. De fato a igreja enchia os olhos dos crentes e não crentes. Era um belíssimo cartão postal, mas, como o ser humano nunca está contente e necessita se encaixar na tão famosa era da modernidade trouxe abaixo a venerada Igreja Matriz Nossa Senhora Aparecida para mais uma bela homenagem a santa de valor. 
Catedral Nossa Senhora Aparecida
Araçatuba-SP- o disco voador 


Se me permitem a comparação ousada, um “disco voador” de concreto armado sobre a base da antiga igreja fora construído.  Bom, retomamos o nosso ponto de partida; a Lagoa das Flores, esta recebeu em seu veio, sem reclamar a priori, os destroços da igreja que havia através da força humana desabado. Um verdadeiro sítio arqueológico santo nasce neste local. Sem que o algoz perceba, a mãe natureza cava seus tuneis entre as entranhas da terra em absoluto silêncio e aflora a alguns metros do antigo leito, pequenas vidas aquáticas.  Mansa, serena e ao mesmo tempo forte, ameaçadora, vingativa foi se apoderando do local transformando-o na nova moradia.  


Lenda urbana? Não.  Oficial ou oficioso são fatos até agora relatados. Tomo por lenda urbana, talvez, a história oficiosa de que alguns esotéricos que por Araçatuba passaram, alegaram que em seus corpos e espíritos sentiam uma força negativa demasiadamente grande devido à aura pesada e assustadora que paira sobre toda a cidade e se contextualizarmos essa parte da história de Araçatuba com a história do México, percebemos que sua capital fora construída pelos seus colonizadores sobre a antiga cidade asteca de nome Tenochtitlá.  Será que a cidade do México sofre o mesmo estigma?
Capela de Santo Onofre
Primeira igreja de Araçatuba - 1915

Qual seria a solução para acabar com essa “urucubaca” que envolve nossa cidade? Reconstruir as igrejas destruídas sem nenhum censo de preservação da memória histórica e cultural? Remover os destroços da Matriz que furiosamente obstruiu o veio da vida e repousa no leito natural da lagoa? Devolver ao santo dos bêbados e das prostitutas, o que é seu por direito, e que sem pudor alguns homens de “moral” surrupiaram? Agindo assim a Lagoa das Flores se tornaria inofensiva e pacata novamente onde fora esculpida de forma natural ou humana? Enchentes não mais levariam pequenos seres para os quintais de nossas casas e o que foi conquistado com muito suor e a longas prestações seriam preservados?



*Silvana A. Santos Paupitz é professora de História.

terça-feira, 26 de agosto de 2014

As grandes navegações para simulado EF...revisão,,,alunos do Lopes

REVOLUÇÃO INDUSTRIAL para revião...EF .... simulado

REVOLUÇÃO FRANCESA PARTE 02

REVOLUÇÃO FRANCESA PARTE 01 para os alunos do EF como revisão para o simulado

REVOLUÇÃO FRANCESA PARTE 01 para os alunos do EF como revisão para o simulado

Aulas para ajudar no ENEM, História aula 1 - Grécia/Roma - parte 2 de 2

Prof Rodolfo - Antiguidade Clássica - Introdução à Civilização Grega.mp4 para os alunos do Lopes como revisão......

Documentário Completo Dublado Construindo um Império Roma History ...para os alunos do Lopes

CIVILIZAÇÃO ROMANA - INTRODUÇÃO para os alunos do Lopes...1ºs anos

CIVILIZAÇÃO ROMANA - ALTO IMPÉRIO para os alunos do Lopes....1ºs anos

segunda-feira, 26 de maio de 2014





A palavra caingangue, do original “kaingang” quer dizer o seguinte: KAN = ser, IN = viril, ANG = superior às demais tribos. Eram conhecidos como os “bugres coroados”, denominação esta dada pelos brancos devido ao corte arredondado de cabelo que usavam.Eram conhecidos também por camés, secrés, goianas ou guaianãs, porém, estas denominações lhes foram dadas por outras tribos. 




A denominação guaianãs gerava confusões, visto que tribos que não pertenciam ao tronco linguístico jê, à qual os caingangues pertenciam, também eram chamadas assim.A violência era algo natural à vida dos caingangues, desde que fosse aplicada com determinação, coragem, demonstrando assim o verdadeiro significado de seu nome: um ser viril, superior às demais tribos. Quando crianças, os caingangues brincavam e treinavam com arco e flechatacape ou clava, em jogos de guerra e, quando adultos se divertiam numa troca de violentas chicotadas, dadas com talos de palmeiras uns nos outros, atingindo qualquer parte do corpo.O tacape era usado quando havia disputa entre pessoas da mesma tribo ou entre tribos rivais. A clava paulista era de cabeça abaulada e seu cumprimento era de aproximadamente 1,50m a 1,80m. O guerreiro devia dispor de muita força para usá-la, além de ter sido treinado desde a infância. Caso um lutador desistisse da luta sem nenhum ferimento, este era severamente castigado pelos amigos e zombado pelas mulheres. Comumente os índios saíam com as cabeças trincadas nas lutas. Quando isso ocorria, o couro cabeludo era costurado com o próprio cabelo, favorecendo assim uma cicatrização rápida, porém, deixando com isso marcas aparentes, as quais eram consideradas marcas de coragem. Tinham arcos de guerra e de caça, os “uy” de 2,10m a 2,40m. O centro da empunhadura era tão grosso que a mão mal podia abarcá-la. As flechas “don” não deviam exceder a altura de quem a fabricava e a usava. 
FUNERAL Quando acontecia a morte de algum integrante da tribo, os caingangues construíam um “vaicuêie”, ou seja, um local de sepultamento. O vaicuêie era uma cova de sete palmos de comprimento por três de largura e quatro de profundidade. Essa cova era forrada compalmas, folhas de rvores, musgos e cascas de árvores. Antes de depositarem o corpo do defunto na cova, colocavam como travesseiro o “curu”, uma espécie de tanga. Eram colocados também na cova os adereços de penas e as armas que lhe pertenciam. Como ritual, ao pé do túmulo acendiam fogo para que o morto o usasse no seu mundo de caças eternas. Todo esse ritual devia ser feito em silêncio.As viúvas dos mortos mantinham-se isoladas dos demais índios e índias  da tribo por oito dias, fechadas dentro das cabanas.Durante este período de isolamento, os preparativos para o “vaicuêie” eram feitos pelas demais índias. Estas mastigavam o milho e colocavam a massa triturada em vasos de cerâmica recobertos por leve camada de argila, sendo esta massa levada ao fogo fazendo com que a fermentação a transformasse em bebida alcoólica.Os índios crescentavam mel a uma porção dessa bebida, surgindo assim o “quiqui”. A outra porção, pura, era o “goiofa” ou “água azeda”. Passados oito dias da morte do índio, faziam a cerimônia, onde se pintavam com tinta negra. O “saquerê”, uma espécie de buzina com som grave, dava início ao ritual. Todos os integrantes da aldeia iam à oca do índio morto e se sentavam ao redor de uma fogueira. Após um período de silêncio, o cacique levantava-se e cantava tristes cantigas de elogio ao morto e contava suas qualidades e feitos. Quando a oração terminava, o cacique dava dois passos em direção à fogueira servindo de sinal para que todas as mulheres, inclusive a viúva, lançassem gritos e lamentações no mais alto tom e estridência. Nesse momento, os homens serviam-se do banquete preparado e disposto sobre folhas de bananeiras ou palmas de coqueiros, e se serviam de grande quantidade das duas bebidas já preparadas. A intenção era se embriagar o mais rápido possível.O fim das refeições coincidia com o término das lamentações estridentes, porém, a ingestão de “quiqui” continuava. Todos os homens, de comum acordo, mudos e de cabeça baixa, levantavam-se. Iniciavam-se assim as danças, após uma batida de tambor, as quais começavam lentas, mas à medida em que outros instrumentos musicais eram adicionados ao ritual, junto com o ruído cadenciado dos passos batidos no chão, a dança ia se animando mais e mais, até de madrugada, quando iam parando, um a um, até o último, pela exaustão física, pela falta de agilidade e excesso de embriaguez. O culto aos mortos era repetido em outras ocasiões, como na festa do milho verde, quando várias tribos caingangues visitavam o “vacuêie” onde rezavam e dançavam.Os caingangues acreditavam estar em contínua comunicação com os espíritos animais, possuindo uma forte relação com os mesmos. Para eles, havia uma relação entre o mundo natural (humano) e sobrenatural por meio do relacionamento direto entre homens e animais.
PRIMEIRO CONTADO DOS HOMENS BRANCOS COM OS CAINGANGUES
Catecismo

No ano de 1.900, homens brancos tentaram o primeiro contato com os caingangues da Noroeste Paulista a fim de catequizá-los. Tal iniciativa partiu do monsenhor Claro, mais conhecido como “Padre Monsenhor”, o qual veio para a região em uma comitiva de quatro brancos mais um casal de índios tupis catequizados.







Após vários dias de viagem, chegaram às margens do rio Feio, fazendo ali um acampamento. O Padre Monsenhor, a fim de ganhar a confiança dos índios caingangues, espalhou pela mata vários objetos como presentes aos mesmos. A tentativa foi frustrada, pois, depois de alguns dias, o padre voltou para verificar se haviam aceitado os presentes, porém, encontrou os objetos intactos. Haviam sinais da passagem dos índios pelo local, concluindo assim que não queriam fazer amizades. Diante disso, o monsenhor Claro resolveu aguardar mais alguns dias, retornando em seguida para a mata, e tal foi a sua frustração, surpresa e espanto, pois encontrou os presentes quebrados e flechas e bordunas espetadas no chão. Assustado com a cena, o padre voltou ao acampamento, fugindo em seguida pelo rio Feio, juntamente com sua comitiva. A tentativa de fuga foi impedida pelos troncos de árvores deixados no rio pelos índios, não sendo possível a passagem. Seguiu-se assim uma “chuva” de flechas que atingiu vários integrantes da comitiva, sendo vítimas fatais o monsenhor e o índio manso Honório. Os demais escaparam.

Acervo do Museu Marechal Cândido Rondon


 Em 1902, outros capuchinhos tentaram novamente a catequização, instalando assim um posto de atração, o qual contou com a proteção do coronel Sanches Figueiredo, um fazendeiro de Campos novos, cuja fama de predador de índios podia servir de ajuda, mas nunca de atrativo para contato com os já arredios caingangues. O posto de atração foi instalado na Serra do Mirante, local que antes era muito frequentado pelos índios. Foram obrigados a fechar o posto, pois após cinco anos de tentativa, acumularam absoluto fracasso.








 O governo paulista já tinha feito uma expedição para conhecer o Vale do Paranapanema, assim que criou a Comissão Geográfica e Geológica de São Paulo, em 1880, chefiada pelo engenheiro Theodoro Sampaio. Essa região já era de muito tempo habitada pelos caingangues e oti-xavantes, e mais recentemente por guaranis e caiuás. Dessas quatro, sobreviveram apenas os caingangues até 1905, quando se iniciou as obras da ferrovia Noroeste do Brasil, que passaria por suas terras.
fonte; http://visitearacatuba.wordpress.com/2013/09/01/moradores-nativos-de-aracatuba-indios-caingangues/







Após simulação de catalogação em sala de aula, os alunos do 6º ano A, após piquenique sob a sombra da figueira do Museu Didático e Pedagógico Marechal Cândido Rondon, visitaram as exposições com foco para os artefatos do índios Caingangues que foram dizimados na região pelos desbravadores. Escolheram um artefato, catalogaram (anotações no caderno), fotografaram e o próximo passo será montar mural informativo na UE José A José Augusto Lopes Borges.





Justificativa; A escola é uma instituição social que deve promover situações de aprendizagens que permanecem por toda a vida. Tem-se muito a visão de que o mais importante é trabalhar conteúdos escolares, esquecendo-se da formação humana, dos valores morais que um sujeito deve ter, das questões de cidadania. Com base nesses princípios faz-se oportuno a visitação ao museu histórico da cidade e entrar em contato com a cultura pré-histórica local.

Publico alvo; 6º ano A



Objetivo da aula; após estudos e pesquisas em sala de aula, realização de atividades, leitura de interpretação de textos e imagens dos líticos, cerâmicas e sambaquis e a construção de mural usando colorantes naturais, retratando a pré-história do Brasil através de pinturas rupestre localizadas no Parque Nacional da Serra da Capivara os alunos ao visitar o museu histórico da cidade entrarão em contato com artefatos produzidos pelos Caingangues que habitavam a região antes das conquistas das suas terras pelos colonizadores através da estrada de ferro.

Habilidades a ser desenvolvidas – Leitura e interpretação de textos e imagens.

  1.   O aluno deverá escolher um artefato e fotografa-lo.
  2.   Observar a descrição em uma etiqueta ao lado do artefato e anotar no caderno.
  3.   Observar datas e tipo de material usado no fabrico do artefato e anotar
  4.   Procurar pesquisar a utilidade do objeto.
  5.  Se houver duvidas sabatinar a monitora ou a professora.


Atividades a serem desenvolvidas na escola em um segundo momento
  1.   Imprimir a foto
  2.   Montar um cartaz
  3.  Usar as informações anotadas no caderno (catalogar)
  4.   Socializar
  5.   Montar mural informativo



Avaliação- efetivada durante o desenvolvimento das atividades no museu e na escola em um segundo momento.



domingo, 18 de maio de 2014

"ESSE PAÍS VAI ENDOIDAR"

Em jantar com jornalistas, presidente Dilma Rousseff reclamou do peso dos principais dirigentes da Fifa; 'Tirem Blatter e Valcke das minhas costas', disse, ao defender que obras são para o país, não para a Copa; mais cedo, ela ressaltou que o legado do Mundial fica para o povo brasileiro: "Porque ninguém que vem aqui assistir à Copa leva consigo na sua mala aeroportos, portos, obras de mobilidade urbana, nem tampouco estádios"; segundo Dilma, "todos nós vamos juntos torcer pela vitória da nossa Seleção": "a hora em que a onça for beber água este país vai endoidar com a Copa e o Brasil vai vencê-la"
A pouco menos de um mês para a Copa, a presidente Dilma Rousseff voltou a defender a série de investimentos em infraestrutura comandados pelo governo federal e demonstrou otimismo quanto ao apoio dos brasileiros à Seleção.
Em jantar com dez jornalistas esportivos no Palácio da Alvorada, ela reclamou do peso dos principais dirigentes: "Tirem o Blatter e o Valcke das minhas costas! Não tem nada a ver com a Copa, são obras para as cidades".
Mais cedo, no lançamento do Compromisso Nacional pelo Emprego e Trabalho Decente na Copa do Mundo, a presidente ressaltou que o legado do Mundial fica para o povo brasileiro.
“Nós podemos dizer, em alto e bom som: o legado da Copa é nosso. Porque ninguém que vem aqui assistir à Copa leva consigo na sua mala aeroportos, portos, obras de mobilidade urbana, nem tampouco estádios. Podem levar na mala a garantia de que esse é um país alegre e hospitaleiro. Agora, aeroportos ficam para nos, obras de mobilidade ficam para nós, estádios ficam pra nós. Isso que é a questão central dessa Copa e finalmente a ultima é que faremos sem sombra de duvida a Copa das Copas”, comentou.
Dilma deixou também uma mensagem de apoio à Seleção Brasileira de futebol: “Quando nós, que somos todos ligados ao futebol, que vivemos futebol, que torcemos pela Seleção e torcemos seis vezes – essa vez já tô contando agora, essa nova vez já contei – que torcemos seis vezes pela nossa vitória e sempre tivemos taxa de sucesso alta. Vejam que nas seis vezes, ganhamos cinco, e a última podemos ganhar ainda. Somos capazes de fazer sim a Copa das Copas, e quero dizer que todos nós vamos juntos torcer pela vitória da nossa Seleção”: "a hora em que a onça for beber água este pais vai endoidar com a Copa e o Brasil vai vencê-la".

História - Crise de 1929 Revisão para os alunos do Lopes do 3º ano B

Reforma ortográfica presente no projeto África em Nós.


REFORMA ORTOGRÁFICA: Acentuação gráfica: Tabela traz regras já de acordo com a nova ortografia


Meus agradecimentos eternos a professora Iria Maria Trevelin que com muito amor e carinho atendeu ao me pedido de ministrar aulas sobre a reforma ortográfica contribuindo com esse projeto tão joia e que tem dado bons resultados!



Tipo de palavra ou sílabaQuando acentuarExemplos (como eram)Observações (como ficaram)
Proparoxítonassempresimpática, lúcido, sólido, cômodoContinua tudo igual ao que era antes da nova ortografia. Observe: Pode-se usar acento agudo ou circunflexo de acordo com a pronúncia da região: acadêmico, fenômeno (Brasil) académico, fenómeno (Portugal).
ParoxítonasSe terminadas em: R, X, N, L, I, IS, UM, UNS, US, PS, Ã, ÃS, ÃO, ÃOS; ditongo oral, seguido ou não de Sfácil, táxi, tênis, hífen, próton, álbum(ns), vírus, caráter, látex, bíceps, ímã, órfãs, bênção, órfãos, cárie, árduos, pólen, éden.Continua tudo igual. Observe: 1) Terminadas em ENS não levam acento: hifens, polens. 2) Usa-se indiferentemente agudo ou circunflexo se houver variação de pronúncia: sêmen, fêmur (Brasil) ou sémen, fémur (Portugal). 3) Não ponha acento nos prefixos paroxítonos que terminam em R nem nos que terminam em I: inter-helênico, super-homem, anti-herói, semi-internato.
OxítonasSe terminadas em: A, AS, E, ES, O, OS, EM, ENSvatapá, igarapé, avô, avós, refém, parabénsContinua tudo igual. Observe: 1. terminadas em I, IS, U, US não levam acento: tatu, Morumbi, abacaxi. 2. Usa-se indiferentemente agudo ou circunflexo se houver variação de pronúncia: bebê, purê (Brasil); bebé, puré (Portugal).
Monossílabos tônicos (são oxítonas também)terminados em A, AS, E, ES, O,OSvá, pás, pé, mês, pó, pôsContinua tudo igual. Atente para os acentos nos verbos com formas oxítonas: adorá-lo, debatê-lo, etc.
Í e Ú em palavras oxítonas e paroxítonasÍ e Ú levam acento se estiverem sozinhos na sílaba (hiato)saída, saúde, miúdo, aí, Araújo, Esaú, Luís, Itaú, baús, Piauí1. Se o i e u forem seguidos de s, a regra se mantém: balaústre, egoísmo, baús, jacuís. 2. Não se acentuam i e u se depois vier 'nh': rainha, tainha, moinho. 3. Esta regra é nova: nas paroxítonas, o i e u não serão mais acentuados se vierem depois de um ditongo: baiuca, bocaiuva, feiura, saiinha (saia pequena), cheiinho (cheio). 4. Mas, se, nas oxítonas, mesmo com ditongo, o i e u estiverem no final, haverá acento: tuiuiú, Piauí, teiú.
Ditongos abertos em palavras paroxítonasEI, OIidéia, colméia, bóiaEsta regra desapareceu (para palavras paroxítonas). Escreve-se agora: ideia, colmeia, celuloide, boia. Observe: há casos em que a palavra se enquadrará em outra regra de acentuação. Por exemplo: contêiner, Méier, destróier serão acentuados porque terminam em R.
Ditongos abertos em palavras oxítonasÉIS, ÉU(S), ÓI(S)papéis, herói, heróis, troféu, céu, mói (moer)Continua tudo igual (mas, cuidado: somente para palavras oxítonas com uma ou mais sílabas).
Verbos arguir e redarguir (agora sem trema)arguir e redarguir usavam acento agudo em algumas pessoas do indicativo, do subjuntivo e do imperativo afirmativo. Esta regra desapareceu. Os verbos arguir e redarguir perderam o acento agudo em várias formas (rizotônicas): eu arguo (fale: ar-gú-o, mas não acentue); ele argui (fale: ar-gúi), mas não acentue.
Verbos terminados em guar, quar e quiraguar enxaguar, averiguar, apaziguar, delinquir, obliquar usavam acento agudo em algumas pessoas do indicativo, do subjuntivo e do imperativo afirmativo. Esta regra sofreu alteração. Observe:. Quando o verbo admitir duas pronúncias diferentes, usando a ou i tônicos, aí acentuamos estas vogais: eu águo, eles águam e enxáguam a roupa (a tônico); eu delínquo, eles delínquem (í tônico). Se a tônica, na pronúncia, cair sobre o u, ele não será acentuado: Eu averiguo (diga averi-gú-o, mas não acentue) o caso.
ôo, êevôo, zôo, enjôo, vêem Esta regra desapareceu. Agora se escreve: zoo, perdoo veem, magoo, voo.
Verbos ter e virna terceira pessoa do plural do presente do indicativoeles têm, eles vêmContinua tudo igual. Ele vem aqui; eles vêm aqui. Eles têm sede; ela tem sede.
Derivados de ter e vir (obter, manter, intervir)na terceira pessoa do singular leva acento agudo; na terceira pessoa do plural do presente levam circunflexoele obtém, detém, mantém; eles obtêm, detêm, mantêmContinua tudo igual.
Acento diferencial  Esta regra desapareceu, exceto para os verbos: PODER (diferença entre passado e presente. Ele não pôde ir ontem, mas pode ir hoje. PÔR (diferença com a preposição por): Vamos por um caminho novo, então vamos pôr casacos; TER e VIR e seus compostos (ver acima). Observe: 1) Perdem o acento as palavras compostas com o verbo PARAR: Para-raios, para-choque. 2) FÔRMA (de bolo): O acento será opcional; se possível, deve-se evitá-lo: Eis aqui a forma para pudim, cuja forma de pagamento é parcelada.