segunda-feira, 26 de maio de 2014





A palavra caingangue, do original “kaingang” quer dizer o seguinte: KAN = ser, IN = viril, ANG = superior às demais tribos. Eram conhecidos como os “bugres coroados”, denominação esta dada pelos brancos devido ao corte arredondado de cabelo que usavam.Eram conhecidos também por camés, secrés, goianas ou guaianãs, porém, estas denominações lhes foram dadas por outras tribos. 




A denominação guaianãs gerava confusões, visto que tribos que não pertenciam ao tronco linguístico jê, à qual os caingangues pertenciam, também eram chamadas assim.A violência era algo natural à vida dos caingangues, desde que fosse aplicada com determinação, coragem, demonstrando assim o verdadeiro significado de seu nome: um ser viril, superior às demais tribos. Quando crianças, os caingangues brincavam e treinavam com arco e flechatacape ou clava, em jogos de guerra e, quando adultos se divertiam numa troca de violentas chicotadas, dadas com talos de palmeiras uns nos outros, atingindo qualquer parte do corpo.O tacape era usado quando havia disputa entre pessoas da mesma tribo ou entre tribos rivais. A clava paulista era de cabeça abaulada e seu cumprimento era de aproximadamente 1,50m a 1,80m. O guerreiro devia dispor de muita força para usá-la, além de ter sido treinado desde a infância. Caso um lutador desistisse da luta sem nenhum ferimento, este era severamente castigado pelos amigos e zombado pelas mulheres. Comumente os índios saíam com as cabeças trincadas nas lutas. Quando isso ocorria, o couro cabeludo era costurado com o próprio cabelo, favorecendo assim uma cicatrização rápida, porém, deixando com isso marcas aparentes, as quais eram consideradas marcas de coragem. Tinham arcos de guerra e de caça, os “uy” de 2,10m a 2,40m. O centro da empunhadura era tão grosso que a mão mal podia abarcá-la. As flechas “don” não deviam exceder a altura de quem a fabricava e a usava. 
FUNERAL Quando acontecia a morte de algum integrante da tribo, os caingangues construíam um “vaicuêie”, ou seja, um local de sepultamento. O vaicuêie era uma cova de sete palmos de comprimento por três de largura e quatro de profundidade. Essa cova era forrada compalmas, folhas de rvores, musgos e cascas de árvores. Antes de depositarem o corpo do defunto na cova, colocavam como travesseiro o “curu”, uma espécie de tanga. Eram colocados também na cova os adereços de penas e as armas que lhe pertenciam. Como ritual, ao pé do túmulo acendiam fogo para que o morto o usasse no seu mundo de caças eternas. Todo esse ritual devia ser feito em silêncio.As viúvas dos mortos mantinham-se isoladas dos demais índios e índias  da tribo por oito dias, fechadas dentro das cabanas.Durante este período de isolamento, os preparativos para o “vaicuêie” eram feitos pelas demais índias. Estas mastigavam o milho e colocavam a massa triturada em vasos de cerâmica recobertos por leve camada de argila, sendo esta massa levada ao fogo fazendo com que a fermentação a transformasse em bebida alcoólica.Os índios crescentavam mel a uma porção dessa bebida, surgindo assim o “quiqui”. A outra porção, pura, era o “goiofa” ou “água azeda”. Passados oito dias da morte do índio, faziam a cerimônia, onde se pintavam com tinta negra. O “saquerê”, uma espécie de buzina com som grave, dava início ao ritual. Todos os integrantes da aldeia iam à oca do índio morto e se sentavam ao redor de uma fogueira. Após um período de silêncio, o cacique levantava-se e cantava tristes cantigas de elogio ao morto e contava suas qualidades e feitos. Quando a oração terminava, o cacique dava dois passos em direção à fogueira servindo de sinal para que todas as mulheres, inclusive a viúva, lançassem gritos e lamentações no mais alto tom e estridência. Nesse momento, os homens serviam-se do banquete preparado e disposto sobre folhas de bananeiras ou palmas de coqueiros, e se serviam de grande quantidade das duas bebidas já preparadas. A intenção era se embriagar o mais rápido possível.O fim das refeições coincidia com o término das lamentações estridentes, porém, a ingestão de “quiqui” continuava. Todos os homens, de comum acordo, mudos e de cabeça baixa, levantavam-se. Iniciavam-se assim as danças, após uma batida de tambor, as quais começavam lentas, mas à medida em que outros instrumentos musicais eram adicionados ao ritual, junto com o ruído cadenciado dos passos batidos no chão, a dança ia se animando mais e mais, até de madrugada, quando iam parando, um a um, até o último, pela exaustão física, pela falta de agilidade e excesso de embriaguez. O culto aos mortos era repetido em outras ocasiões, como na festa do milho verde, quando várias tribos caingangues visitavam o “vacuêie” onde rezavam e dançavam.Os caingangues acreditavam estar em contínua comunicação com os espíritos animais, possuindo uma forte relação com os mesmos. Para eles, havia uma relação entre o mundo natural (humano) e sobrenatural por meio do relacionamento direto entre homens e animais.
PRIMEIRO CONTADO DOS HOMENS BRANCOS COM OS CAINGANGUES
Catecismo

No ano de 1.900, homens brancos tentaram o primeiro contato com os caingangues da Noroeste Paulista a fim de catequizá-los. Tal iniciativa partiu do monsenhor Claro, mais conhecido como “Padre Monsenhor”, o qual veio para a região em uma comitiva de quatro brancos mais um casal de índios tupis catequizados.







Após vários dias de viagem, chegaram às margens do rio Feio, fazendo ali um acampamento. O Padre Monsenhor, a fim de ganhar a confiança dos índios caingangues, espalhou pela mata vários objetos como presentes aos mesmos. A tentativa foi frustrada, pois, depois de alguns dias, o padre voltou para verificar se haviam aceitado os presentes, porém, encontrou os objetos intactos. Haviam sinais da passagem dos índios pelo local, concluindo assim que não queriam fazer amizades. Diante disso, o monsenhor Claro resolveu aguardar mais alguns dias, retornando em seguida para a mata, e tal foi a sua frustração, surpresa e espanto, pois encontrou os presentes quebrados e flechas e bordunas espetadas no chão. Assustado com a cena, o padre voltou ao acampamento, fugindo em seguida pelo rio Feio, juntamente com sua comitiva. A tentativa de fuga foi impedida pelos troncos de árvores deixados no rio pelos índios, não sendo possível a passagem. Seguiu-se assim uma “chuva” de flechas que atingiu vários integrantes da comitiva, sendo vítimas fatais o monsenhor e o índio manso Honório. Os demais escaparam.

Acervo do Museu Marechal Cândido Rondon


 Em 1902, outros capuchinhos tentaram novamente a catequização, instalando assim um posto de atração, o qual contou com a proteção do coronel Sanches Figueiredo, um fazendeiro de Campos novos, cuja fama de predador de índios podia servir de ajuda, mas nunca de atrativo para contato com os já arredios caingangues. O posto de atração foi instalado na Serra do Mirante, local que antes era muito frequentado pelos índios. Foram obrigados a fechar o posto, pois após cinco anos de tentativa, acumularam absoluto fracasso.








 O governo paulista já tinha feito uma expedição para conhecer o Vale do Paranapanema, assim que criou a Comissão Geográfica e Geológica de São Paulo, em 1880, chefiada pelo engenheiro Theodoro Sampaio. Essa região já era de muito tempo habitada pelos caingangues e oti-xavantes, e mais recentemente por guaranis e caiuás. Dessas quatro, sobreviveram apenas os caingangues até 1905, quando se iniciou as obras da ferrovia Noroeste do Brasil, que passaria por suas terras.
fonte; http://visitearacatuba.wordpress.com/2013/09/01/moradores-nativos-de-aracatuba-indios-caingangues/







Após simulação de catalogação em sala de aula, os alunos do 6º ano A, após piquenique sob a sombra da figueira do Museu Didático e Pedagógico Marechal Cândido Rondon, visitaram as exposições com foco para os artefatos do índios Caingangues que foram dizimados na região pelos desbravadores. Escolheram um artefato, catalogaram (anotações no caderno), fotografaram e o próximo passo será montar mural informativo na UE José A José Augusto Lopes Borges.





Justificativa; A escola é uma instituição social que deve promover situações de aprendizagens que permanecem por toda a vida. Tem-se muito a visão de que o mais importante é trabalhar conteúdos escolares, esquecendo-se da formação humana, dos valores morais que um sujeito deve ter, das questões de cidadania. Com base nesses princípios faz-se oportuno a visitação ao museu histórico da cidade e entrar em contato com a cultura pré-histórica local.

Publico alvo; 6º ano A



Objetivo da aula; após estudos e pesquisas em sala de aula, realização de atividades, leitura de interpretação de textos e imagens dos líticos, cerâmicas e sambaquis e a construção de mural usando colorantes naturais, retratando a pré-história do Brasil através de pinturas rupestre localizadas no Parque Nacional da Serra da Capivara os alunos ao visitar o museu histórico da cidade entrarão em contato com artefatos produzidos pelos Caingangues que habitavam a região antes das conquistas das suas terras pelos colonizadores através da estrada de ferro.

Habilidades a ser desenvolvidas – Leitura e interpretação de textos e imagens.

  1.   O aluno deverá escolher um artefato e fotografa-lo.
  2.   Observar a descrição em uma etiqueta ao lado do artefato e anotar no caderno.
  3.   Observar datas e tipo de material usado no fabrico do artefato e anotar
  4.   Procurar pesquisar a utilidade do objeto.
  5.  Se houver duvidas sabatinar a monitora ou a professora.


Atividades a serem desenvolvidas na escola em um segundo momento
  1.   Imprimir a foto
  2.   Montar um cartaz
  3.  Usar as informações anotadas no caderno (catalogar)
  4.   Socializar
  5.   Montar mural informativo



Avaliação- efetivada durante o desenvolvimento das atividades no museu e na escola em um segundo momento.



domingo, 18 de maio de 2014

"ESSE PAÍS VAI ENDOIDAR"

Em jantar com jornalistas, presidente Dilma Rousseff reclamou do peso dos principais dirigentes da Fifa; 'Tirem Blatter e Valcke das minhas costas', disse, ao defender que obras são para o país, não para a Copa; mais cedo, ela ressaltou que o legado do Mundial fica para o povo brasileiro: "Porque ninguém que vem aqui assistir à Copa leva consigo na sua mala aeroportos, portos, obras de mobilidade urbana, nem tampouco estádios"; segundo Dilma, "todos nós vamos juntos torcer pela vitória da nossa Seleção": "a hora em que a onça for beber água este país vai endoidar com a Copa e o Brasil vai vencê-la"
A pouco menos de um mês para a Copa, a presidente Dilma Rousseff voltou a defender a série de investimentos em infraestrutura comandados pelo governo federal e demonstrou otimismo quanto ao apoio dos brasileiros à Seleção.
Em jantar com dez jornalistas esportivos no Palácio da Alvorada, ela reclamou do peso dos principais dirigentes: "Tirem o Blatter e o Valcke das minhas costas! Não tem nada a ver com a Copa, são obras para as cidades".
Mais cedo, no lançamento do Compromisso Nacional pelo Emprego e Trabalho Decente na Copa do Mundo, a presidente ressaltou que o legado do Mundial fica para o povo brasileiro.
“Nós podemos dizer, em alto e bom som: o legado da Copa é nosso. Porque ninguém que vem aqui assistir à Copa leva consigo na sua mala aeroportos, portos, obras de mobilidade urbana, nem tampouco estádios. Podem levar na mala a garantia de que esse é um país alegre e hospitaleiro. Agora, aeroportos ficam para nos, obras de mobilidade ficam para nós, estádios ficam pra nós. Isso que é a questão central dessa Copa e finalmente a ultima é que faremos sem sombra de duvida a Copa das Copas”, comentou.
Dilma deixou também uma mensagem de apoio à Seleção Brasileira de futebol: “Quando nós, que somos todos ligados ao futebol, que vivemos futebol, que torcemos pela Seleção e torcemos seis vezes – essa vez já tô contando agora, essa nova vez já contei – que torcemos seis vezes pela nossa vitória e sempre tivemos taxa de sucesso alta. Vejam que nas seis vezes, ganhamos cinco, e a última podemos ganhar ainda. Somos capazes de fazer sim a Copa das Copas, e quero dizer que todos nós vamos juntos torcer pela vitória da nossa Seleção”: "a hora em que a onça for beber água este pais vai endoidar com a Copa e o Brasil vai vencê-la".

História - Crise de 1929 Revisão para os alunos do Lopes do 3º ano B

Reforma ortográfica presente no projeto África em Nós.


REFORMA ORTOGRÁFICA: Acentuação gráfica: Tabela traz regras já de acordo com a nova ortografia


Meus agradecimentos eternos a professora Iria Maria Trevelin que com muito amor e carinho atendeu ao me pedido de ministrar aulas sobre a reforma ortográfica contribuindo com esse projeto tão joia e que tem dado bons resultados!



Tipo de palavra ou sílabaQuando acentuarExemplos (como eram)Observações (como ficaram)
Proparoxítonassempresimpática, lúcido, sólido, cômodoContinua tudo igual ao que era antes da nova ortografia. Observe: Pode-se usar acento agudo ou circunflexo de acordo com a pronúncia da região: acadêmico, fenômeno (Brasil) académico, fenómeno (Portugal).
ParoxítonasSe terminadas em: R, X, N, L, I, IS, UM, UNS, US, PS, Ã, ÃS, ÃO, ÃOS; ditongo oral, seguido ou não de Sfácil, táxi, tênis, hífen, próton, álbum(ns), vírus, caráter, látex, bíceps, ímã, órfãs, bênção, órfãos, cárie, árduos, pólen, éden.Continua tudo igual. Observe: 1) Terminadas em ENS não levam acento: hifens, polens. 2) Usa-se indiferentemente agudo ou circunflexo se houver variação de pronúncia: sêmen, fêmur (Brasil) ou sémen, fémur (Portugal). 3) Não ponha acento nos prefixos paroxítonos que terminam em R nem nos que terminam em I: inter-helênico, super-homem, anti-herói, semi-internato.
OxítonasSe terminadas em: A, AS, E, ES, O, OS, EM, ENSvatapá, igarapé, avô, avós, refém, parabénsContinua tudo igual. Observe: 1. terminadas em I, IS, U, US não levam acento: tatu, Morumbi, abacaxi. 2. Usa-se indiferentemente agudo ou circunflexo se houver variação de pronúncia: bebê, purê (Brasil); bebé, puré (Portugal).
Monossílabos tônicos (são oxítonas também)terminados em A, AS, E, ES, O,OSvá, pás, pé, mês, pó, pôsContinua tudo igual. Atente para os acentos nos verbos com formas oxítonas: adorá-lo, debatê-lo, etc.
Í e Ú em palavras oxítonas e paroxítonasÍ e Ú levam acento se estiverem sozinhos na sílaba (hiato)saída, saúde, miúdo, aí, Araújo, Esaú, Luís, Itaú, baús, Piauí1. Se o i e u forem seguidos de s, a regra se mantém: balaústre, egoísmo, baús, jacuís. 2. Não se acentuam i e u se depois vier 'nh': rainha, tainha, moinho. 3. Esta regra é nova: nas paroxítonas, o i e u não serão mais acentuados se vierem depois de um ditongo: baiuca, bocaiuva, feiura, saiinha (saia pequena), cheiinho (cheio). 4. Mas, se, nas oxítonas, mesmo com ditongo, o i e u estiverem no final, haverá acento: tuiuiú, Piauí, teiú.
Ditongos abertos em palavras paroxítonasEI, OIidéia, colméia, bóiaEsta regra desapareceu (para palavras paroxítonas). Escreve-se agora: ideia, colmeia, celuloide, boia. Observe: há casos em que a palavra se enquadrará em outra regra de acentuação. Por exemplo: contêiner, Méier, destróier serão acentuados porque terminam em R.
Ditongos abertos em palavras oxítonasÉIS, ÉU(S), ÓI(S)papéis, herói, heróis, troféu, céu, mói (moer)Continua tudo igual (mas, cuidado: somente para palavras oxítonas com uma ou mais sílabas).
Verbos arguir e redarguir (agora sem trema)arguir e redarguir usavam acento agudo em algumas pessoas do indicativo, do subjuntivo e do imperativo afirmativo. Esta regra desapareceu. Os verbos arguir e redarguir perderam o acento agudo em várias formas (rizotônicas): eu arguo (fale: ar-gú-o, mas não acentue); ele argui (fale: ar-gúi), mas não acentue.
Verbos terminados em guar, quar e quiraguar enxaguar, averiguar, apaziguar, delinquir, obliquar usavam acento agudo em algumas pessoas do indicativo, do subjuntivo e do imperativo afirmativo. Esta regra sofreu alteração. Observe:. Quando o verbo admitir duas pronúncias diferentes, usando a ou i tônicos, aí acentuamos estas vogais: eu águo, eles águam e enxáguam a roupa (a tônico); eu delínquo, eles delínquem (í tônico). Se a tônica, na pronúncia, cair sobre o u, ele não será acentuado: Eu averiguo (diga averi-gú-o, mas não acentue) o caso.
ôo, êevôo, zôo, enjôo, vêem Esta regra desapareceu. Agora se escreve: zoo, perdoo veem, magoo, voo.
Verbos ter e virna terceira pessoa do plural do presente do indicativoeles têm, eles vêmContinua tudo igual. Ele vem aqui; eles vêm aqui. Eles têm sede; ela tem sede.
Derivados de ter e vir (obter, manter, intervir)na terceira pessoa do singular leva acento agudo; na terceira pessoa do plural do presente levam circunflexoele obtém, detém, mantém; eles obtêm, detêm, mantêmContinua tudo igual.
Acento diferencial  Esta regra desapareceu, exceto para os verbos: PODER (diferença entre passado e presente. Ele não pôde ir ontem, mas pode ir hoje. PÔR (diferença com a preposição por): Vamos por um caminho novo, então vamos pôr casacos; TER e VIR e seus compostos (ver acima). Observe: 1) Perdem o acento as palavras compostas com o verbo PARAR: Para-raios, para-choque. 2) FÔRMA (de bolo): O acento será opcional; se possível, deve-se evitá-lo: Eis aqui a forma para pudim, cuja forma de pagamento é parcelada.

África em Nós....terceira socialização.

Pesquisas e estudos dos brasões e bandeiras dos países envolvidos no projeto África em Nós
 

Moçambique, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Angola, Guiné-Bissau. Foco do projeto na busca de suas histórias. 




sábado, 17 de maio de 2014

13 de Maio

Dia 13 de maio em Santo Amaro
Dia 13 de maio em Santo Amaro
Na Praça do Mercado
Os pretos celebravam
(Talvez hoje inda o façam)
O fim da escravidão
Da escravidão
O fim da escravidão
Tanta pindoba!
Lembro do aluá
Lembro da maniçoba
Foguetes no ar
Pra saudar Isabel
Ô Isabé
Pra saudar Isabé






Dando prosseguimento ao projeto África em nós, em pauta a abolição da escravatura no Brasil monarca e seus significados. 





" Em 13 de maio de 1888, era sancionada no Brasil a Lei Áurea, marco do “fim da escravidão no Brasil”. Não é novidade que a Lei ficou muito aquém de suas proposições e que o regime escravocrata ainda mantém suas raízes vivas dentro do país"

Por um Brasil Laico e Democrático - Guarani Kaiowá

Aécio Neves: arrocho salarial anunciado
Por Jeso Carneiro em 14/4/2014 às 05:00
Sobre a Frase do dia, de ontem, o professor universitário residente em Belém Válber Almeida escreveu a pensata abaixo:
É pra isso que este pessoal quer voltar ao poder: para disseminar a desgraça na vida das famílias de trabalhadores.
Pobre povo brasileiro, que dorme no berço esplêndido da ignorância e que, por isso, ainda vai carrear uma montanha de votos para estes vigaristas políticos.
Para eles, o Brasil está terrível do jeito que se encontra: taxas de desemprego batendo recorde, de tão baixas; salário mínimo a mais de 300 dólares; pobreza, indigência, fome e desigualdade em queda persistente; povo viajando de avião; sistema de parceria público-privado largamente vantajoso ao público; Polícia Federal atuante no combate à corrupção; combate ao crime organizado dentro do Estado ativo; contas públicas equilibradas; dívida pública sob controle; divisas internacionais nas estratosferas; respeito e relevância do Brasil em nível internacional.
Tudo isso é muito terrível para estes vigaristas representantes de uma elite desalmada, estúpida, pequena e sádica, para quem o paraíso é ver o país com taxas de desemprego acima de dois dígitos; é ver multidões catando lixo para viver; é ter um salário mínimo de menos de 80 dólares.
É ver o povo andando de pau-de-arara; é ter a Polícia Federal a seu serviço para apenas perseguir adversários políticos; é garantir a intocabilidade das máfias dos seus amigos dentro do Estado; é manter o país dependente do capital especulativo; é endividar até a exaustão o Estado; é entregar o patrimônio público a preços módicos para seus amigos e familiares.
É ter um país subserviente aos mandos e desmandos da Europa e dos EUA. As medidas impopulares destes vigaristas, concretamente, significam isso: mais para nós e os nossos e o mínimo para a patuléia, o que envolve a destruição do patrimônio público e do Estado em favor de seus amigos e parentes; arrocho salarial perverso e pervertido para atender aos interesses das multinacionais.
Mais dinheiro público para bancos improdutivos e para os grandes meios de comunicação dos seus amigos (Veja, O Globo, Estadão, Folha de São Paulo) para que fiquem de boquinha fechada sobre as super maracutaias que promovem com os recursos públicos.
As propostas e atitudes políticas dessa gente são mais compatíveis com as das máfias do que com as de autoridades públicas.
O Aécio Neves é um playboy vazio, amolecado, imbecilizado, irresponsável e mentiroso que não tem a mínima condição de governar nem a casa dele, muito menos um país. Mas isso é ainda pior em virtude dos vigaristas que orientam e assessoram os seus instintos predatórios, irracionais e selvagens.

A Ditadura Militar e as mulheres

Mesmo atrasados na democracia perante um mundo inteiro, devemos todo o agradecimento a estas mulheres
Há tempos fiquei relembrando das lutas travadas pelos brasileiros em prol da democracia e da liberdade de expressão durante os anos de chumbo, após o Golpe Militar, e que desencadeou a Ditadura Militar no Brasil até 1985. Quanta ânsia, quantos sonhos perdidos de uma juventude fadada a tomar a dura decisão de ser submissa ou lutar. A escolha de se calar não pode ser tachada como um ato de covardia e fraqueza, porque os anos eram de "chumbo" mesmo, e dos grossos.
As torturas eram estrategicamente dolorosas e não deixavam marcas externas. Por isso, aqueles que decidiam lutar tinham consciência dos riscos aos quais estavam expostos se fossem pegos: tortura, prisão ou morte.


Nesta agônica incerteza que os jovens brasileiros viviam nas décadas de 60, 70 e 80, há uma lista com 379 nomes de pessoas assassinadas, vítimas da ditadura militar instalada no Brasil há 50 anos. Que vergonha!
Muitas vidas foram aniquiladas e arbitrariamente alteradas durante esta época e ainda entoam na vida daqueles que militaram e sobreviveram à tortura e prisão. Mesmo com tamanha tragédia, comemoramos o fim da ditadura destacando o sofrimento heroico de mulheres e homens que eram considerados pelos militares como subversivos. Quanta ironia.
Entre os militantes comunistas, quero destacar a ação das mulheres que decidiram lutar e sofreram as mesmas torturas aplicadas aos homens, mas com maldades à parte: mutilação dos seios, do órgão genital e aborto forçado. Isso quando apenas socos, chutes e choques elétricos não eram suficientes.


Entre estes ‘subversivos`, destaco a presidenta Dilma Rousseff que, ainda menina, foi presa e torturada pelos militares. Dilma Vana Rousseff é, até hoje, reconhecida pelos colegas da então Organização Revolucionária Marxista - Políticas Operárias (Polop), depois Colina (Comando de Libertação Nacional) e por último da VAR - Palmares (Vanguarda Armada Revolucionária Palmares), como uma companheira estudiosa e dedicada às ações do grupo do qual fazia parte.


Dilma liderou muitas das ações organizadas pelos grupos. Companheiros daquela época defendiam a atuação de Rousseff - uma jovem universitária do curso de Ciências Econômicas da Universidade Federal de Minas Gerais - em movimentos com os operários e estudantes, assim como na função de ministrar as aulas sobre o Marxismo e formação política daqueles que gostariam de se unir ao grupo revolucionário.


Assim como Dilma - ex-secretária estadual, ex-ministra e agora presidenta do Brasil - muitas mulheres que sobreviveram à ditadura são hoje intelectuais, que se tornaram profissionais e professoras universitárias de respeito, que seguiram suas vidas, cultivaram seus ideais, formaram suas famílias, tiveram filhos - algumas crianças cresceram na prisão, para serem amamentadas pela mãe prisioneira - e, hoje, fazem parte de um honroso grupo de mulheres que foram, assim como muitos homens, estrategistas, líderes e operadoras em ações anti-ditadura e cravaram os seus nomes na história do nosso país.
O canal a cabo GNT exibe, toda semana, um capítulo do documentário "Mulheres à luta". A produção mostra o relato de mulheres que militaram contra a ditadura. Os depoimentos são carregados de fortes emoções, como o detalhamento das torturas físicas e psicológicas que sofreram na mão de militares, impunes até hoje, e da felicidade intransferível que sentiram quando ganharam novamente o direito à liberdade. Uma verdadeira aula de civismo e patriotismo.


Cada sinal da idade aparente no rosto destas mulheres, hoje com mais de 60 anos, relembra para nós, brasileiros, o caminho recente percorrido por este país com mais de 500 anos e que se prepara para a sua sétima eleição nacional. Mesmo atrasados na democracia perante um mundo inteiro, devemos todo o agradecimento a estas mulheres, a maior das reverências. Nós, mulheres, devemos à essas senhoras lutadoras, a nossa luta pela permanência desta democracia tão desejada e conquistada com muito derramamento de sangue.


Devemos participar da política do nosso país, ser parte das tomadas de decisões, criar projetos de leis e nos fazer ouvidas nas Câmaras Municipais, Assembleias Legislativas e na Câmara dos Deputados.

Temos que lutar pelo nosso espaço, o direito de sermos no mínimo a metade: 257 deputadas federais, 47 estaduais, 14 governadoras, 2.782 prefeitas e, sempre, nos mantermos na liderança do nosso país. Assim os amigos de Dilma a reconheceram: como líder, assim são todas as brasileiras.

PT-SP Fonte: www.linhadireta.org.br/artigo/?p=Opini%E3o&acao=vernoticia&id=40509*Iara Bernardi é deputada federal 

quinta-feira, 15 de maio de 2014

Reavaliando






Alunos percebendo falhas no aprendizado e refazendo o caminho.
Correção da avaliação escrita em grupos.
--- O que eu errei você pode ter acertado," vamos trocar figurinhas" 
?






"A avaliação do processo de ensino e aprendizagem, é realizada de forma contínua, cumulativa e sistemática na escola, com o objetivo de diagnosticar a situação de aprendizagem de cada aluno, em relação à programação curricular . A avaliação não deve priorizar apenas o resultado ou o processo, mas deve como prática de investigação, interrogar a relação ensino aprendizagem e buscar identificar os conhecimentos construídos e as dificuldades de uma forma dialógica. O erro, passa a ser considerado como pista que indica como o educando está relacionando os conhecimentos que já possui com os novos conhecimentos que vão sendo adquiridos, admitindo uma melhor compreensão dos conhecimentos solidificados, interação necessária em um processo de construção e de reconstrução. O erro, neste caso deixa de representar a ausência de conhecimento adequado. Toda resposta ao processo de aprendizagem, seja certa ou errada, é um ponto de chegada, por mostrar os conhecimentos que já foram construídos e absorvidos, e um novo ponto de partida, para um recomeço possibilitando novas tomadas de decisões.

http://educador.brasilescola.com/trabalho-docente/avaliacao-escolar.htm

Entendemos por pinturas rupestres por mais uma fonte de informação além da arte em si. Geralmente são encontradas em paredes de cavernas que serviam como habitações dos povos pré-históricos.Os estudiosos em geral costumam afirmar que as pinturas rupestres contam com "feições naturalistas"  ou seja, o humano e dos animais são presenças constantes nestas manifestações artísticas. Geralmente o humano ocupa a posição de caçador, coletor, senhoras parturientes e trabalhos coletivos entre outros. 




" Segundo a maioria dos historiadores a arte rupestre seria uma manifestação simbólica ou de práticas magias e feitiçarias" ou seja os historiadores acreditam que os homens pré históricos se desenhavam nas paredes das cavernas matando um animal que serviria como alimento, dessa forma quando saísse pra caçar,  o que pintou nas paredes se concretizaria.




 Se refletirmos um pouco sobre o assunto, talvez podemos chegar a conclusão que essas cenas de caças registradas na paredes das cavernas seria um forma de pedido em oração de uma boa caça como fazem os que creem em um Deus presente e onipotente nas sociedades atuais quando pretendem que  algo  ou alguma coisa  seja alcançada.




No Brasil contamos com vários sítios arqueológicos, dentre eles o do  Parque  Nacional da Serra da Capivara, no estado do Piauí. Foi em São Raimundo Nonato que Niède Guidon e sua equipe de arqueólogos "notificou a presença de facas,machados,e fogueiras com cerca de 48 mil anos de existência"







Além dos artefatos líticos e esqueletos humanos encontramos também nesses sítios  arqueológicos localizados no Parque Nacional  Serra da Capivara, pinturas rupestres com cerca de 30 mil anos que representam cenas do cotidiano como;  de sexo, daça, partos entre outras.