domingo, 18 de agosto de 2013

Como oferecer uma aula divertida e cheia de aprendizado aos alunos do 7º ano (6ª série)




Segue abaixo  fotos e passo á passo do trabalho desenvolvido......


  • Aula expositiva acompanhada de imagens diversa
  • Vídeo aula, DVDs disponíveis na Sala de Leitura ( Biblioteca) das escolas publicas
  • Cada  vídeo-aula contemplam cerca de 10 a 15 minutos, onde o professor pode fazer a inferência e dar prosseguimento á aula.
  • Fazer os registros das aulas da maneira desejada, no caso aqui usei câmara fotográfica.
  • Ao termino da vídeo-aula, 
  • promover debate para sanar dúvidas e curiosidades, deixar os alunos expor seu aprendizado valorizando a oralidade.
  • Enfatizar a presença do escrivão de bordo pero Vaz de Caminha e incentivar a escrita através de carta-diário elaborada pelos alunos, usando a imaginação e informações contidas na vídeo-aula relatando o cotidiano a bordo de uma caravela ou uma nau.Apostila do aluno e livro didático podem ser usados como referência.
  • Após termino da carta, realizar a leitura compartilhada das cartas confeccionadas.
  • Trazer para a sala de aula especiarias (condimentos) do conhecimento (ou não) dos alunos, e sugerir que experimentem usando a pontinha da língua e descartando em seguida. (é claro que haverão os atrevidos que irão ingerir, fique atento, um bom gole de água resolve).
  • Os alunos registrarão no caderno ou na apostila do aluno da seguinte forma; Sabor, textura,utilidade,odo,
  • finalizar com uma exposição-mural no pátio da escola. 



Na vídeo-aula, duas salas de aula, 7ano A e B se uniram para que ocorresse interdisciplinaridade; História, Geografia e Ciências.Otimizando os trabalhos da áreas envolvidas.
Mapas, acidentes geográficos e instrumentos de navegação colaboraram com as aulas de geografia. Meio Ambiente como a extração do pau- brasil e doenças como escorbuto foram instrumentos de uso para as aulas de ciências.






"Os grandes navegadores devem sua reputação aos temporais e às tempestades. "

Epicuros





O pior naufrágio é não partir. 
Amyr Klink - navegador



















Nesta etapa do trabalho são sanadas as dúvidas e a participação do aluno é fundamental



Alunos representantes da sala de aula colaboram com a montagem da mesa de especiarias.

A exemplo clássico de especiaria









Anotando a comanda na lousa.





Experimentando e anotando na apostila do aluno ou no caderno de História.





  "cravinho (da Índia), ou cravo-da-índia (Syzygium aromaticum) é uma árvore nativa das ilhas Molucas, na Indonésia. Atualmente é cultivado em outras regiões do mundo, como as ilhas de Madagascar e de Granada.
O botão de sua flor, seco, é utilizado como especiaria desde a antiguidade, empregado na culinária e na fabricação de medicamentos.
O seu óleo tem propriedades antissépticas, sendo bastante utilizado em odontologia.
Uma das especiarias mais valorizadas, no mercado do início do século XVI um quilo de cravo equivalia a sete gramas de ouro." 
Fonte; http://pt.wikipedia.org/wiki/Cravo-da-%C3%ADndia







caneleira (Cinnamomum zeylanicum, sinônimo C. verum) é uma pequena árvore com aproximadamente 10–15 m de altura, pertencendo à família Lauraceae. É nativa do Sri Lanka, no sul da Ásia. As folhas possuem um formato oval-longo com 7–18 cm de comprimento. As flores, que florescem em pequenos maços, são esverdeadas e possuem um odor distinto. A fruta, arroxeada, com aproximadamente 1 centímetro, produz uma única semente.
canela é a especiaria obtida da parte interna da casca do tronco. É muito utilizada na culinária como condimento e aromatizante e na preparação de certos tipos de chocolate e licores. Na medicina, empregada como os óleos destilados, é conhecida por 'curar' resfriados. O sabor e aroma intensos vêm do aldeído cinâmico ou cinamaldeído."
Fonte; http://pt.wikipedia.org/wiki/Canela




"A pimenta-preta (Piper nigrum), também conhecida como pimenta-redonda e, no Brasil, como pimenta-do-reino, é uma das mais antigas especiarias conhecidas. Os seus grãos, secos e moídos, são muito usados na culinária de diversos países. Tem um sabor forte, levemente picante, proveniente de um composto químico chamado piperina. É comumente entendido que a especiaria era usada para disfarçar o sabor dos alimentos em via de decomposição na Idade Média. Não existem evidências que provem esse facto e historiadores vêem isso como altamente improvável. A pimenta-do-reino era um item de luxo a que somente os ricos podiam aceder, tal como os alimentos frescos." 
Fonte;   http://pt.wikipedia.org/wiki/Pimenta-preta





Sites de pesquisa que vale a pena! Sugestão.

InfoEscola: Navegando e Aprendendo

 
Vários fatores contribuíram para as Grandes Navegações.
O déficit em relação ao comércio com o Oriente
O ocidente conseguia do Oriente açúcarouro, porcelanas, pedras preciosas, condimentos (pimenta, cravo), drogasmedicinais (bálsamos, ungüentos), perfumes e óleos aromáticos.
Essas mercadorias eram recolhidas no Oriente pelos árabes e trazidas por caravanas até as cidades italianas que serviam de intermediárias para a venda dos produtos na Europa. As monarquias nacionais européias precisavam quebrar esse monopólio e descobrir novos meios de contato com o Oriente.
Aliança entre burguesia e os reis
Para realizar as grandes viagens marítimas, era preciso navios, homens e armas. Esse tipo de empreendimento só seria possível com o apoio do Estado e o capital da burguesia. Como os reis teriam uma participação nos lucros, eles resolveram financiar a expansão marítima. Como conseqüência, os Estados Nacionais seriam fortalecidos facilitando a submissão da sociedade aos reis.
Progresso técnico e cientifico
Caravela (representou um avanço para a navegação da época), bússola, astrolábiosextante.
EXPANSÃO ULTRAMARINA PORTUGUESA
Portugal foi o primeiro país europeu a se aventurar pelos mares e vários foram os fatores que contribuíram para esse fato:
  • Insuficiência portuguesa em metais preciosos para a cunhagem da moeda
  • Falta de produtos agrícolas e de mão-de-obra
  • Desejo de expandir a fé cristã
  • Necessidade de novos mercados
Outros fatores como: posição geográfica favorável, conhecimentos náuticos, criação precoce de um estado nacional, ajudaram Portugal a ser o primeiro país a se lançar nas Grandes Navegações
A conquista de Ceuta foi o marco inicial da expansão ultramarina portuguesa.
A aventura portuguesa recebeu o nome de “Périplo Africano”, pois alcançou as Índias contornando a África no decorrer do século XV.
À medida que descobriam novas regiões, criavam feitorias. Nelas, ficavam alguns homens encarregados de negociar com os nativos do local. Os portugueses queriam adquirir somente lucros.
CRONOLOGIA
  • Segunda década do século XV as ilhas do Atlântico (Açores, Madeira e Cabo Verde) foram ocupadas
  • 1434 – os portugueses chegaram ao Cabo Bojador
  • 1460 – nesse ano, já se realizava um lucrativo comércio de escravos (de Senegal até Serra Leoa)
  • 1462 – Pedro Sintra descobriu o ouro da Guiné
  • 1481 – decretado o monopólio régio (exclusividade da coroa) sobre a exploração colonial
  • 1488 – Bartolomeu Dias contornou o Cabo da Boa Esperança
  • Entre 1497 e 1498 – Vasco da Gama chegou a Calicute, nas Índias dando por encerrada a aventura marítima portuguesa.
EXPANSÃO ULTRAMARINA ESPANHOLA
Somente após 1 século de atraso em comparação a Portugal é que os espanhóis começaram a sua participação nas Grandes Navegações.
CRONOLOGIA
1492 – Colombo descobre a América
De 1492 ate 1504 – descobrimento das Antilhas, Panamá e da América do Sul
1504 – Américo Vespúcio afirmou que as terras descobertas por Colombo eram um novo continente.
1513 – Nunes Balboa confirmou essa hipótese, atravessando por terra a América Central chegando ao Oceano Pacífico. Em homenagem a Vespúcio, deu o nome de América ao novo continente.
Entre 1519 e 1522 – Fernão de Magalhães iniciou a primeira viagem de circunavegação.
Outros países também se aventuraram pelos mares:
FRANÇA: Começou sua expansão ultramarina a partir de 1520. Os franceses exploraram a costa brasileira, saquearam o pau-brasil e tentaram, sem êxito, se estabelecer no Rio de Janeiro e no Maranhão. Também tomaram posse do Canadá e da Luisiana (sul dos EUA).
INGLATERRA: Por causa da Guerra das Duas Rosas (1455 – 1485) a Inglaterra também começou tarde sua aventura pelos mares.
HOLANDA: Os holandeses estabeleceram-se na Guiana, e em algumas ilhas do Caribe e na América do Norte onde fundaram Nova Amsterdã, que depois foi chamada de Nova Iorque. Promoveram, também, o tráfico de escravos negros.
CONSEQUÊNCIAS DAS GRANDES NAVEGAÇÕES
  • Sistema colonial português
  • Dominação das civilizações asteca e inca pelos espanhóis
  • Descoberta das minas de prata de Potosi (consideradas as maiores do mundo)
  • Ampliação do comércio mundial
  • Afluxo de metais preciosos
  • Preparação das revoluções Comercial e Industrial

O sabor e o exotismo das especiarias indianas despertaram a cobiça de vários comerciantes europeus
O sabor e o exotismo das especiarias indianas despertaram a cobiça de vários comerciantes europeus
Nos últimos séculos da Baixa Idade Média, a Europa sofreu um conjunto de transformações que marcou sua entrada para o período moderno. Os conflitos e epidemias que tomaram o Velho Mundo foram seguidos por um lento processo de recuperação das atividades comerciais entre os séculos XIV e XV. Um dos principais locais de negociação era a Índia, lugar em que eram encontradas em grande quantidade as tão cobiçadas especiarias.

Inicialmente, as mercadorias da Índia chegavam por rotas marítimas e terrestres. Contudo, os mercadores europeus não tinham a oportunidade de empreender negócio diretamente com os comerciantes indianos. Para alcançar as desejadas especiarias, precisavam se submeter ao monopólio comercial exercido pelos árabes, que na época controlavam o Mar Mediterrâneo, ou realizar imensas caravanas que, no caso dos mercadores italianos, alcançavam as regiões do Beirute e do Líbano.

Em geral, as especiarias tinham grande presença na culinária e na medicina européia. Em meio ao surgimento da classe burguesa e o restabelecimento da classe nobiliárquica, os temperos e sabores vindos da Índia propiciavam uma experiência sensorial inédita aos paladares medievais. O acesso a esses produtos, além de oferecer uma condição de vida mais confortável, acabou se transformando em um elemento que poderia distinguir a elite dos demais.

Se a situação já não era muito favorável da forma que se apresentava, as coisas só pioraram no ano de 1453. Nesta data, os turco-otomanos, chefiados por Maomé II, realizaram a conquista do Império Bizantino. Com isso, as antigas relações comerciais estabelecidas foram desmanteladas e os comerciantes se viram obrigados a conceber uma maneira de alcançar diretamente as especiarias indianas. Nesse novo contexto, Portugal assumiu posição pioneira na chamada expansão marítimo-comercial.

Apesar de até aqui termos a devida noção dos interesses e características desse comércio, pouco se fala sobre as tais especiarias buscadas em terras tão longínquas. Afinal de contas, que produtos indianos eram esses? E qual a utilidade dessas especiarias no cotidiano dos europeus? Para responder essas perguntas, podemos descrever os “poderes” e atrativos de alguns desses produtos que, de certa forma, foram responsáveis por tamanha disputa.

A canela é uma árvore que tem suas cascas processadas por método de ressecamento, que as transforma em um produto apto para consumo. Ralada ou em pau, é útil no tempero pães, compotas de fruta e doces. Além disso, é um útil ingrediente na preparação de cervejas, vinhos e perfumes. Tão famoso quanto, o açafrão é obtido de uma espécie de violeta. De sua parte superior são retirados os estigmas, pequenos caroçudinhos que, depois de triturados, temperam e colorem os alimentos.

O anis é uma erva bastante utilizada para fins medicinais. Seus grãos de formato oval e singular aroma são uma boa pedida quando o mau hálito e a indigestão atacam alguém. Em outras situações, também chegava a compor a lista de ingredientes de alguns xaropes, licores e outras receitas culinárias. Originária da Indonésia, a árvore de noz-moscada se aclimatou perfeitamente ao indiano. Com o caroço de seu fruto é possível fabricar um anti-inflamatório natural e temperar pratos salgados e doces.

Comercializado desde o século II a.C., o cravo-da-índia é obtido dos botões de uma pequena flor bastante perfumada. Depois de exposto algumas horas ao sol, o cravo pode ser introduzido na composição de vários alimentos e perfumes. Para quem tem o paladar receptivo a sabores marcantes, as folhas do cominho provocam uma experiência picante e, ao mesmo tempo, levemente amarga. Os indianos costumam levar este condimento ao fogo para intensificar seu tempero.

Bastante popular na culinária brasileira, a pimenta-do-reino tem vários tipos de preparação. Dependendo do fim com o qual é utilizado, esse pequeno fruto pode ser consumido ainda verde, seco ou em conserva. Seu gosto picante abre o apetite, tem propriedades digestivas e aguça a circulação sanguínea. O curry, ao contrário do que muitos imaginam, se trata de um tipo de folha seca usualmente utilizada com fins culinários.

Na verdade, esses são apenas alguns dos produtos que enriqueceram a mesa europeia a partir dos finais da Baixa Idade Média. Muitos outros tipos de produtos manufaturados e especiarias de outros povos integravam essa rentável atividade. Por fim, misturando um pouco de História, Biologia e Culinária, podemos conhecer as propriedades e origens de produtos que até hoje estão presentes no hábito alimentar de diversas culturas.

Por Rainer Sousa
Graduado em História
Veja também!
Índia - Informações gerais sobre o país que abriga a segunda maior população do mundo.

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